De forma a complementar todo o seu processo de estudos teve ainda a oportunidade de participar em diversas acções de formação com profissionais reconhecidos, caso do workshop em Escrita de narrativas para os novos media por Maria João Cruz e Nuno Markl das Produções Fictícias e da Escrita de guião para curtas-metragens pelas mãos de Virgílio Almeida. Dum ponto de vista mais técnico, procurou ainda um enriquecimento de suas competências ao participar nos workshops de Técnicas de fotografia e iluminação para filmes de baixo orçamento por Francisco Vidinha, Motion Graphics - Combustion pela escola de criatividade e novas tecnologias Restart e a formação levada a cabo pela Produtora Widescreen em Realização audiovisual multi-câmara. No que respeita ainda as formações pontuais, esteve recentemente presente enquanto participante no Congreso académico y profesional de Creatividad en Television em 2009 na Facultad de Comunicacion da Universidad Pontíficia de Salamanca.
No decorrer do seu percurso académico, escreveu, produziu e co-realizou várias curtas-metragens, nomeadamente “Sexta 13 de Maio”, vídeo apreciado com o Prémio do Público no festival Made in DeCA 05, “Mário Neto” curta-metragem que arrecadou o Prémio de Melhor Filme na edição de 2006 do mesmo festival e ainda “Surucucu” filme também este premiado no festival Made in DeCA, com o Prémio de Melhor Montagem, decorria o ano de 2008. Além das ficções acima apresentadas, esteve ainda envolvido na idealização e produção de “Opiarium” vídeo experimental realizado no Rio de Janeiro, que trabalha o poema homónimo de Fernando Pessoa, e escreveu, produziu e realizou o documentário ficcional “Cristo Desertor”. O seu último trabalho enquanto argumentista, director de actores e produtor é o filme “Serviço de Chá” de 2008, que este ano presente ao júri do festival Made in DeCA foi congratulado com uma Menção Honrosa, tendo também feito parte da selecção TakeOne! a concurso no 17ºFestival de curtas-metragens de Vila do Conde.
Com um gosto demarcado pelo universo audiovisual, procura desenvolver eventos e festivais associados a este mundo, na expectativa de permitir assim a criação de novos espaços de visualização e acima de tudo possibilitar o aproximar das pessoas que apreciem cinema e vídeo. De tal modo, assumiu a coordenação do Núcleo de Cinema e Fotografia da Associação Académica da Universidade de Aveiro durante o ano de 2007/2008, tendo reunido esforços enquanto co-criador e organizador do Cumeta –1º Festival de Curtas-Metragens de Aveiro.
Victor Lemos incide o seu trabalho na produção audiovisual para novos media, sendo um dos 4 criadores da série “Carne p’ra Canhão”, projecto transmídia inovador que explora todo um universo noir devidamente adaptado à realidade portuguesa, sob uma estética muito própria à BD. Apresentada como a 1ª série portuguesa desenvolvida totalmente em cenários virtuais pensada especificamente para a difusão via Web e dispositivos móveis, “Carne p’ra Canhão” é caso de estudo para investigações nesta área, bem como exemplo no panorama português de produção audiovisual para novos media na época de transição em que vivemos, na qual os símbolos e técnicas mudam na procura de passar a mensagem em pleno.
Explorou ainda o outro lado das câmaras no papel de apresentador de um programa dedicado ao mundo da sétima arte, o Cinematografo. Um espaço que promete explorar o mundo do cinema, este programa pertence à programação da RTV, canal 88 da grelha da ZON cabo e canal 14 da grelha da Cabovisão.
Recentemente, fez as malas e partiu. A última vez que o avistaram foi lá pros lados da beActive em São Paulo.
